A Maldição do Titã (Percy Jackson e Os Olimpianos #3) – Rick Riordan
Editora:
Intrínseca
Ano de lançamento: EUA: 2007 – BRA: 2009
Título original:
The Titan’s Curse
Número de páginas:
336
Outros livros da série: → O Ladrão de Raios; → O Mar de Monstros; → A
Maldição do Titã; → A Batalha do Labirinto; → O Último Olimpiano
Aviso: esta resenha
contém spoilers dos livros anteriores
Tyson é
meio-irmão de Percy Jackson. O ciclope desajeitado envergonhava o herói no início,
mas ele aprendeu a lidar com as diferenças entre os dois e todos os comentários
feitos pelos outros membros do Acampamento Meio-Sangue. O que antes era motivo
de vergonha acabou tornando-se motivo para orgulho: tudo porque o ciclope foi
de fundamental importância no resgate do Velocino de Ouro, a única coisa capaz
de reajustar a mágica que protege o acampamento. Tudo está bem novamente. O
Acampamento está a salvo e mais uma missão foi cumprida. Percy e Clarissa estão
até se tornando amigos...
Mas algo
inesperado aconteceu. Ao retornar ao acampamento e restaurar as barreiras de
proteção, nem Percy nem qualquer outro dos seus amigos esperava ver o que viam:
Thalia, a filha de Zeus transformada em árvore, estava de volta à sua forma
humana.
Tudo, claro, não
passa de um plano de Cronos para garantir sua vitória. Uma filha a mais dos
Três Grandes para o caso de as coisas não saírem como o planejado; e o
aniversário de dezesseis anos de Thalia está cada vez mais próximo. Ela pode ser motivo de discórdia entre
os deuses. Tudo pode acontecer agora. A profecia pode enfim se cumprir.
Meses de uma
vida feliz e de treinamentos são interrompidos quando Grover envia um chamado
para Percy, Annabeth e Thalia: dois novos meios-sangues foram encontrados. Ainda
não se sabe de quem eles são filhos, mas estão correndo perigo. O vice-diretor
do colégio interno onde vivem é o inimigo, mas ele tem dúvidas se Bianca e Nico
são realmente filhos de deuses. O que acaba dando tempo para o trio chegar ao
Maine e dar início a missão de resgate aos dois irmãos. Mas o tal vice-diretor
está mais do que preparado para enfrentar pré-adolescentes pertinentes.
No entanto, esse
não é nem de longe o maior problema dos nossos heróis. Cronos arquitetou mais
um de seus planos maquiavélicos, sem dúvidas um dos piores – se não o pior –
até agora. Um monstro, uma criatura mitológica, está à solta pelos Estados
Unidos. Mas essa não é uma criatura comum: possui poder o suficiente para
destruir o Olimpo. Na busca pelo monstro, Ártemis, deusa da Caça e única pessoa
capaz de encontrá-lo, desaparece. Ela precisa ser encontrada. O mais rápido
possível.
O solstício de
inverno se aproxima. E, com ele, uma reunião dos deuses para decidir o que
fazer com relação a tudo o que tem acontecido ultimamente. E a presença da
deusa desaparecida é de fundamental importância; mas faltam apenas 7 dias para
a noite mais longa do ano. A profecia do Oráculo não é animadora e tudo fica
cada vez pior. Como procurar um monstro sendo que não sabe exatamente pelo que procurar? Ninguém faz a menor ideia
de que monstro seja esse que pode destruir o Olimpo, muito menos como ele pode
fazer isso. Sabem apenas que ele precisa ser encontrado.
As aventuras de
Percy Jackson seguem à risca as do primeiro volume da série, O Ladrão de Raios, mas nenhuma se
compara a elas. Novos conflitos, personagens, problemas, soluções, mas não
deixo de ter a impressão de que a série vem declinando a cada novo volume. O Mar de Monstros não foi tão bom
quanto seu antecessor, e agora ocorreu o mesmo com A Maldição do Titã. A série tem muito potencial e espero que muitas
coisas a serem exploradas, mas é desanimador gostar cada vez menos dos livros
do Rick Riordan.
Espero que A Batalha do Labirinto apresse tudo e
vá direto ao ponto, sem muitas enrolações e pedras no caminho. Ainda tenho
esperanças com esta série e não diria que esse volume seja exatamente ruim; ele
só não é tão bom quanto comparado com os anteriores. E, como já é do feitio do
autor, ele até consegue nos arrancar algumas risadas e fazer com que tudo tenha
valido a pena, nem que seja nas últimas palavras escritas. Aliás, uma viagem
como essa nunca é desperdício de tempo – sempre vale a pena ler um livro, mesmo
que ele não seja exatamente o que você esperava que fosse.
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