Editora:
Intrínseca
Ano de lançamento: EUA: 2008 – BRA: 2010
Título original:
The
Battle of the Labyrinth
Número de páginas:
392
Outros livros da série: → O Ladrão de Raios; → O Mar de Monstros; → A Maldição do Titã; → A
Batalha do Labirinto; → O Último Olimpiano
Aviso: esta resenha
contém spoilers dos livros anteriores
Mais uma vez,
tudo acabou bem. No último volume lido de Percy
Jackson e Os Olimpianos, A Maldição do Titã, Percy e suas duas amigas –
uma com jeito de algo a mais além de amiga... – completaram com sucesso a
missão de resgate a Nico e Bianca Di Angelo. Quero dizer, com exceção do fato
de Annabeth ter sido sequestra pelo vice-diretor maléfico, é claro. Mas, no fim
das contas, com relação a ela, tudo deu realmente certo. A profecia do Oráculo
se cumpriu, como sempre acontece, e ela voltou a salvo para o Acampamento. Mas
alguém não teve a mesma sorte...
Infelizmente
para os nossos heróis, Bianca Di Angelo, recém-iniciada como Caçadora de
Ártemis, teve de dizer adeus a sua vida na terra. Depois de sua morte, acabou
por se tornar estrela, como forma de ser lembrada por todos aqueles que já a
conheceram. Deixou seu irmão mais novo, Nico, sozinho, o que o deixou
extremamente chateado com todos – e principalmente com as injustiças da vida.
Para ele, Percy é o responsável pela constelação da irmã. Ele que deveria ter
morrido, não ela.
Mas a vida
precisa continuar, e ela continuou. Finalmente descobriu-se a identidade da
criatura capaz de destruir o Olimpo, o que surpreendeu a todos. O Ofiotauro...
uma criatura tão doce? Por essa, ninguém esperava. Agora, ele está sob a
proteção dos deuses, o que acaba sendo, também, uma forma de eles se
protegerem. Uma via de mão dupla, eu diria.
Na atualidade,
Percy está prestes a entrar para um novo colégio. Depois de tantas expulsões e
transferências, o jovem garoto já se acostumou a enfrentar ambientes
completamente novos, mas ele não esperava que, logo no primeiro dia de aula,
daria de cara com um tipo até então desconhecido de monstros; as líderes de
torcida populares não eram populares coisa nenhuma! Sedentas por comida –
detalhe: semideuses – não hesitam em atacá-lo. Para escapar, Percy contará com
a ajuda de alguém bastante... hum... especial.
A batalha final
entre os deuses do Olimpo e Cronos se aproxima mais a cada dia. O clima fica
tenso à medida que o tempo passa e os dias tornam-se noite, só para em seguida
tornarem-se manhãs novamente. E o todo o clima de tensão piora quando
descobertas a respeito de Nico Di Angelo, filho de Hades, são feitas. Ele está
envolvido em algo extremamente perigoso e perturbador, que pode alterar as
forças equilibradas entre o bem e o mal – seja lá em qual parte estejam
incluídos os deuses. Além disso, o Acampamento Meio-Sangue torna-se vulnerável
quando o exército de Luke descobre uma maneia de adentrar o lugar e espalhar o
caos entre os chalés. E, sim, tudo pode ficar ainda pior: os meio-sangues
simplesmente não são suficientes para combater o exército que se aproxima.
Agora, a única
saída para todos diz respeito a aventura mais perigosa de Percy: o Labirinto de
Dédalo. Ele e seus amigos terão de percorrer os corredores estreitos e escuros
repletos de surpresas em busca de algo – só lendo para saber o quê – que possa
deter o ataque. De alguma forma, o universo subterrâneo do Labirinto detém algo
que pode impedi-lo. Mas, para isso, muitas batalhas terão de ser travadas. E
eles antes precisam encontrar alguma forma de se orientarem no local, da mesma
forma que ocorre na verdadeira lenda do labirinto. É incrível como Riordan conseguiu adaptar a mitologia
grega para a contemporaneidade e, ainda assim, preservar detalhes importantes
dos mitos reais.
A Batalha do Labirinto veio para reestabelecer o padrão de aventuras da
série que, há algum tempo, estava perdido. Desde a busca de Percy pelo
raio-mestre de Zeus, nenhuma viagem havia sido tão empolgante. O livro pode ser
definido em apenas uma frase: um dos melhores da série, não me restam dúvidas.
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