Editora: Intrínseca
Ano de lançamento: EUA 2009 – BRA:
2009
Título original: Evermore
Número de páginas: 264
Outros livros da série: → Para Sempre; → Lua Azul; → Terra de Sombras; → Chama Negra → Estrela da Noite; → Infinito
Ever Bloom era o
que toda adolescente de sua idade gostaria de ser: loira, alta, com olhos
lindos e um “populômetro” lá em cima. De longe, era uma das garotas mais lindas
do colégio, e era venerada pelo restante delas. Era, pois sua vida desmoronou
completamente nos últimos meses.
Agora, as roupas
descoladas deram lugar a moletons com capuz, saltos altos saíram de cena e
vieram os tênis, saias foram trocadas por calças e seus cabelos foram cortados
de uma maneira que a desvalorizava ainda mais. Mas Ever não ficou louca – bem,
talvez um pouquinho – e tem um motivo para toda essa mudança brusca de visual;
além do stress pós-traumático, também é uma forma de se defender de um mundo
que apenas ela enxerga, de um mundo do qual ela nunca quis fazer parte, de um
mundo onde tudo, absolutamente tudo, é possível.
Depois de um
acidente de carro que matou toda a sua família, Ever passou a morar com a única
parente próxima apta para cuidar dela. As mudanças – cidade, colégio, amigos
etc. –, porém, não é a pior parte de sua vida nova. Ter de lidar com os
pensamentos alheios, enxergar a aura das pessoas e poder saber toda a história
de vida de alguém com apenas um toque se tornam seu maior pesadelo. Ela agora é
capaz de tudo isso, e não suporta a si mesma por ser assim. Para ela, tudo não
passa de um castigo por ter sido a responsável pela morte da família. Não se
sabe de imediato por que, mas ela se considera responsável pelo acidente.
Integrando
o grupo dos excluídos, Ever vai levando a vida da melhor maneira que pode. O
barulho de seus fones de ouvido acalma os pensamentos que ela ouve, e seus
óculos escuros e capuz a escondem do resto do mundo e ajudam a diminuir as
cores vibrantes que invadem sua visão. Mas quando vê Damen pela primeira vez,
tudo parece diferente. Para começar, o garoto não tem aura. O que é estranho,
pois, segundo os conhecimentos de Ever, apenas pessoas mortas não têm aura.
Além disso, os seus pensamentos são inacessíveis. Não importa o quanto Ever
tente ler sua mente, Damen é como uma barreira e a impede de usar os seus
poderes mediúnicos com ele.
E
é isso que agrada Ever – além de toda a beleza do cara, é claro. Ficar em sua
companhia a faz se sentir normal novamente. Sem poderes, ela volta a ser a
garota que sempre fora antes do acidente...
Mas
Damen não está disposto a entregar os pontos. Ever tem certeza de que ele esconde
um segredo – um segredo mortal. Não tem como alguém ser bom em tudo, ser lindo,
não ter defeitos e, pior de tudo, não comer nada.
Disposta a descobrir o que Damen tanto esconde, Ever contará com a ajuda de
Riley, o fantasma de sua irmã mais nova que vaga pelos dois planos, indecisa
entre qual deles escolher. Ela não quer partir para o outro lado e abandonar
sua irmã, mas o tempo está acabando e escolhas precisam ser feitas.
Antes
que seja tarde demais.
Sem
grandes expectativas atendidas, Para
Sempre não se destaca no cenário literário atual. Enredo nem um pouco
inovador e personagens que deixam a desejar parecem ser regra no livro, que
transborda eufemismo e não deixa transparecer a verdade que todo leitor procura
em obras. Previsível, é uma leitura extremamente leve e infanto-juvenil; ao
menos essa é a impressão que o livro passa. Os poucos pontos positivos do livro
são completamente ofuscados pelos negativos. Algo para crianças.
Não
é inteiramente ruim, mas não chega a ser exatamente bom. Possui vários elementos
místicos que chamam a atenção, mas, fora isso, não é tão atraente. Como já dito
antes, é uma leitura bem jovial. Pré-adolescentes sem dúvidas gostarão, mas
pessoas mais maduras talvez nem consigam chegar até o fim. Quase decepcionante.
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